18 de abril de 2024

Em Porto Alegre, empresário mata próprio filho, esposa, mãe e sogra, indica polícia

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4ª delegacia de homicídios de Porto Alegre, que investiga o caso (Foto: Reprodução/Google Maps)

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas dentro do quarto de uma casa em um condomínio de classe média alta em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira (27) e, de acordo com informações preliminares da Polícia Civil, um empresário, dono de duas empresas em Porto Alegre e Canoas, é o principal suspeito.
O homem, 44 anos, atirou contra a mãe, 79, a esposa, 45, o filho adolescente, 14, e a sogra, 81, e depois cometeu suicídio. O delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, responsável pelas investigações, informou que, pela disposição da cena do crime, a suspeita é que o empresário atirou primeiro na esposa, depois na sogra e na mãe, que dormiam no mesmo quarto, e, por último, no filho. O corpo do suspeito foi encontrado junto ao do adolescente, onde ele teria tirado a própria vida.
As vítimas estavam no segundo andar da mansão. No térreo havia uma sexta pessoa que estava na casa no momento do crime e ouviu os disparos, mas não foi alvejada.
Tudo indica que o suspeito dopou a família
Segundo o delegado Garcia, o homem teria medicado a família na noite anterior ao crime. Essa hipótese surgiu após depoimento da mulher que estava no andar térreo. Ela disse à polícia que o empresário ofereceu um remédio, ela aceitou, mas mesmo assim conseguiu ouvir os disparos pela manhã e acionou o zelador do condomínio.
O zelador chamou a polícia por volta de 8h da manhã desta quinta-feira (27). Ao chegar no local, a Polícia Militar encontrou uma espingarda calibre 12, usada no crime, e outra arma semelhante.
As identidades das vítimas não foram reveladas. O Correio tentou contato com a 4ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, que está a cargo das investigações, para buscar mais detalhes sobre o caso, mas não obteve resposta até o momento. O espaço segue aberto para possíveis atualizações sobre o caso.

Por: Correio Braziliense

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