25 de abril de 2024

Vacina: Queiroga afirma que espera resultado de estudo para início de terceira dose no Brasil

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Em visita a São José do Rio Preto (SP), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que espera a conclusão de estudo feito pela Universidade de Oxford para que o Brasil inicie a aplicação de terceira dose da vacina contra Covid-19 no país, segundo o G1.

— É algo que os outros países já têm praticado. A OMS, hoje, editou uma posição no sentido de que não se avançasse na terceira dose enquanto a segunda dose não fosse aplicada na maior parte da população global. Eu já contratei um estudo, que está sendo realizado com a Universidade de Oxford, para que essa terceira dose seja orientada com rigor científico. Ou seja, baseada em evidências, disse Queiroga, em cerimônia de assinatura de convênio para compra de equipamentos de radioterapia para o Hospital de Base de Rio Preto nesta segunda-feira (23).

O estudo em parceria com a universidade britânica deve ficar pronto em novembro e avaliará a duração da proteção para aqueles que tomaram Coronavac. Ainda não há estudos conclusivos sobre a duração da proteção da vacina produzida pelo laboratório Sinovac Biotech com o Instituto Butantan. A empresa e o centro de pesquisa não participarão do estudo. Em Serrana, cidade do interior paulista, o Butantan conduz pesquisa similar que visa analisar a duração da resposta imunológica promovida pelo imunizante.

O estudo deve começar em cerca de duas semanas. Ao todo, serão 1.200 voluntários em São Paulo, junto à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e em Salvador, com o Hospital São Rafael. Poderão participar pessoas que já receberam duas doses de Coronavac há pelo menos seis meses. Os participantes serão divididos em grupos por idade — de 18 a 59 anos e acima de 60 — e por dose de reforço.

Além de avaliar o tempo de proteção conferido pela CoronaVac, a pesquisa também ajudará a analisar a intercambialidade de vacinas, isto é, a mistura de doses fabricadas por diferentes laboratórios.

Nesta segunda-feira, o diretor da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus defendeu que as doses de reforço contra a Covid-19 devem ser adiadas e a prioridade deve ser dada ao aumento das taxas de vacinação em países onde apenas 1% ou 2% da população foi imunizado.


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